Organizadora de MG viajou 580 quilômetros para conhecer Marinô.
Parte do material comprado com o dinheiro do furto está sendo devolvida.
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"Eu fiquei muito comovida ao ler a reportagem no G1 contando a história dele. É triste ver um trabalho de dez anos sendo perdido dessa forma. Mesmo antes de conhecer o Marinô pessoalmente, eu vi nele uma pessoa com força de vontade, que com todas as dificuldades juntou o seu dinheiro trabalhando honestamente. Por isso eu fiz questão de vir conhecer a família, inclusive para mostrar que a campanha é séria também", diz Fabiana.No encontro, Fabiana explicou como funciona a arrecadação pela internet e colheu os dados da conta bancária de Marinô para onde o dinheiro será transferido. Segundo o site da campanha, até este domingo foram arrecadados R$ 2.590, ou 9,25% do total pretendido. Outros R$ 2.202 estão pendentes de confirmação.
"As doações estão chegando de várias partes do Brasil e também de fora do país, de lugares como Dubai e Inglaterra. O objetivo é chegar o mais próximo possível do valor necessário para ele conseguir comprar a casa que queria. O site que organiza a vaquinha libera o dinheiro a cada 15 dias diretamente para a conta informada. Mas outras pessoas estão preferindo doar diretamente na conta bancária do Marinô. O importane é que ele possa ter o dinheiro de volta", declara a organizadora da campanha.

ver Dona Neide e Marinô (Foto: Tomás Baggio/G1)
Produtos comprados com dinheiro do furto são devolvidos
Não bastasse a surpresa de encontrar vazia a mochila onde o dinheiro ficava guardado dentro do armário, as investigações da 126ª DP (Cabo Frio) apontaram duas sobrinhas de Marinô, de 13 e 14 anos, acompanhadas de uma amiga de 14 e da mãe da amiga, identificada como Marcely, como responsáveis pelo furto. A notícia caiu como uma bomba na casa de Dona Neide.
"A minha filha, mãe das meninas, está em depressão e não quer sair de casa. Até perdeu o emprego porque não consegue mais ir trabalhar", diz a matriarca sobre o choque da notícia do envolvimento de duas netas.
- As doações estão chegando também de fora do país, como Dubai e Inglaterra"
"As duas sobrinhas descobriram que ele tinha o dinheiro e começaram a furtá-lo aos poucos. Elas envolveram uma amiga, e posteriormente a mãe dessa amiga descobriu tudo. Só que ela incentivou o crime e as meninas continuaram furtando até a vítima descobrir", explicou o delegado Luiz Cláudio Cruz, acrescentando que as menores poderão responder por furto, enquanto Marcely será acusada de corrupção de menores. Todas elas prestaram depoimento e foram liberadas
FONTE:http://g1.globo.com
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